quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Um Vaticano Afro




Uma história quando contado muitas vezes mesmo sendo uma mentira acaba virando uma verdade, assim vem se arrastado por muito tempo às brigas e intrigas entre as diversas religiões na capital paranaense e neste Brasil a fora, pentecostais, católicos, a lista é grande o motivo apenas um, quanto mais fieis eu tiver, mais eu arrecado. Desde que a religião resolveu ser definitivamente mais uma maneira oficial de ganhar dinheiro um dos principais alicerces da sociedade ficou órfão de pai e mãe e principalmente da fé, mas esta história tem um outro lado uma vertente que durante anos, sempre foi perseguida, acusada e posta ao lado das mazelas sociais as religiões não cristãs.
O Paganismo vem do latim Paganus ou aquele que mora no pagus, ou seja, no campo na natureza, da mesma forma a maior vertente religiosa da cidade de Curitiba vem da conjunção de dois termos algo bem comum no alfabeto Adâmico, a Umbanda termo Yorubá= UM Deus Banda= Povo, mas este povo sofre desde os tempos dos senhores de engenho à má compreensão de sua fé e seus ritos, mais esta religião não convencional vem sendo perseguida e discriminada ao logo dos séculos por outras religiões.
Do outro lado da moeda e com uma estranha aceitação esta mesmo afro religião vem sofrendo uma forte mudança em suas raízes se tornado mais uma religião comercial, e de uma maneira estranha o que em outros tempos era uma religião feita por escravos ou descendentes destes hoje tem em suas giras uma predominância branca oriunda de principalmente de decidistes católicos, a curimba ta virando religião de gente branca. Tornou-se comum nos terreiros da cidade de Curitiba carros importados e pessoas importantes da sociedade leite quente.
Ainda sofrendo com a discriminação principalmente por parte dos pentecostais e tendo sua doutrina ligada ao Diabo Católico este pentecostal principalmente da cúpula da poderosa Universal vem como um chamaris para conseguir mais adeptos em um templo que por muitos ainda é considerado uma seita liderada por um homem que conhece afundo os meandros da afro-religiosidade, Edir Macedo raspado e catulado no Candomblé tem um passado nebuloso e cercado de mistérios.
Se analisado com o devido critério imparcialidade existem muitos erros nas afro-religiões, erros estes cometidos por pessoas e não pela religião em si, da mesma maneira a pedofilia e a busca desesperada por dinheiro faz com que membros das duas outros religiões mais freqüentadas na cidade cometam erros e tenham de pagar por isso segundo o código penal brasileiro
O que faz termos à certeza de que a afro-religião vem crescendo de maneira rápida mais desordenada na capital paranaense nos mais de sete mil terreiros existentes na cidade, numero este que faz com que a cidade tenha mais terreiros que Rio e Salvador, porem não condiz com a realidade e responsabilidade que uma religião tem de ter, algo que pode estar mudando segundo a Suprema Ordem de Umbanda e Candomblé do Brasil, que pretende estabelecer uma cede mundial pra organizar esta religião, com o pensamento de que aquilo que funciona deve ser copiado aguardem vem aí o Vaticano Afro.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Só mais uma gostosa.



Como se as coisas já não andassem ruins eis que a banca de frutas tende a aumentar Renata Frison a Mulher Melão esteve apagando velinhas, ficou mais velhinha e pelo seu vocabulário mais burrinha também quando vi a entrevista da “modelo, atriz, diretora... esse povo é tanta coisa que às vezes confunde” acabei ficando assustado com o baixo vocabulário da menina, o grande problema são os caminhos por onde nossa cultura tem andado, quanto à mulher melão burrice a parte tem mais é de aproveitar o momento.

Apócrifos da Bíblia e Pseudo-Epígrafos



Eusébio de Cesaréia, autor de História Eclesiástica, no capítulo intitulado Das divinas Escrituras reconhecidas e das que não o são, após apontar os livros do Novo Testamento na ordem como os temos hoje na Bíblia Sagrada, menciona outros escritos conhecidos e difundidos pela cristandade no século IV. Ainda que não incorporadas no rol dos textos divinamente inspirados pelo Espírito Santo, algumas destas obras são destacadas pelos historiador, tais como o Evangelho dos Hebreus, Cartas de Barnabé e Apocalipse de Pedro, dentre tantas outras que circulavam livremente pelas igrejas.
Para ele, estes escritos apócrifos distinguem-se dos que a tradição da Igreja julgou verdadeiros, genuínos e admitidos, principalmente porque nenhum dos escritores ortodoxos, os chamados pais apostólicos, mencionavam tais fontes. Também julgava Eusébio que nestas obras o estilo, o pensamento e a intenção dos apóstolos não se faziam refletir e, por isso, considerava a necessidade de rechaçá-los como inteiramente absurdos e ímpios. Não obstante o repúdio incisivo das autoridades eclesiásticas, a circulação sub-reptícia dos apócrifos perdurou firmemente. Aliás, os reflexos do conteúdo desse material podem ser percebidos na produção da arte cristã que marcou todo o período da Idade Média.
Resultado da tradição oral dos primeiros crentes da era cristã, os apócrifos tornaram-se importantes documentos reveladores do modo como vivia e pensava uma grande parcela da cristandade, cuja voz ficou abafada pela Igreja Oficial. Produzidos para satisfazer as curiosidades populares a respeito da infância de Jesus e de seus pais, bem como estabelecer as raízes da nova religião, tais escritos revelam, por um lado, as idiossincrasias do pensamento e das práticas judaicas que marcaram a origem do cristianismo, e por outro, refletem a efervescente e plural cultura gentílica com a qual o Cristianismo passou a lidar cotidianamente em seu processo de expansão.
Muitos séculos depois, a despeito da não terem sido incluídos no cânone das Escrituras cristãs, tais textos continuam despertando a curiosidade do crescente número de interessados nas coisas da Religião. Todavia, o desconhecimento generalizado do conteúdo dos apócrifos tem gerado especulações que somente o exame acurado de seu real teor pode dirimir. Ao editar estes livros, pela primeira vez reunidos em volume único, longe de apresentar uma nova Bíblia aos Cristão, o nosso objetivo é disponibilizar as fontes primárias de um compêndio de riqueza informativa incomensurável para a plena compreensão do Cristianismo e estreitar o contato coma a herança literária legada pelos movimentos populares que se mantiveram marginais no curso da História da Igreja.
A publicação dos proscritos da Bíblia converte-se em uma nova contribuição para os interessados em aprofundar os estudos das Sagradas Escrituras, através de seu cotejo com a produção literária apartada do cânon tradicional. Destarte, o entendimento dos motivadores ideológicos que serviram à produção de ambos, bem como as razões que levaram a Igreja a adotar alguns textos como inspirados e reprovar outros como de origem espúria ou apócrifa, motivar-nos-á reafirmar o amor pela Palavra de Deus.
Prof. Dr. Jaime dos Reis Sant Anna

domingo, 28 de dezembro de 2008

Judas Iscariotes e seu Evangelho




Quase 2 mil anos após ter semeado discórdia entre os primeiros cristãos acerca da verdadeira "missão" de Judas de Kariot (Kerioth, ou Iscariotes, derivado do hebraico Ish Kerioth: Homem de Kerioth, cidade ao sul de Judá), surge à luz do mundo o sagrado Evangelho Segundo Judas. Esse manuscrito, encontrado na década de 50, contém 62 folhas de papiro escritas no dialeto copta, a antiga língua dos cristãos do Egito, e deverá ser publicado brevemente em várias línguas, para o bem da Verdade.
"Após termos recebido os resultados dos testes de datação com Carbono-14, concluímos que este texto é ainda mais antigo do que se pensava e remonta a um período entre o fim do século 3º e início do século 4º", explica o diretor da Fundação Mecenas, Mario Jean Roberty, que se dedica à divulgação de descobertas arqueológicas.
Segundo alguns informes vistos na imprensa, investigadores da Universidade de Genebra, na Suíça, começaram a traduzir esse Evangelho. A existência do Evangelho Segundo Judas (Judas, em hebraico, significa Agradecimento), cujo original é verossímil em grego, foi atestada pelo primeiro bispo de Lyon, Irineu, que no século 2º havia classificado esse texto como "herético". "É a única fonte que permite saber que tal evangelho existiu", afirma Roberty, que não quis falar sobre o conteúdo do texto antes da sua publicação. Para o professor Rodolphe Kasser, um dos responsáveis da Universidade de Genebra pela tradução dessa antiquíssima obra gnóstica, o texto foi encontrado no Egito, aparentemente numa escavação clandestina.
Mas por que esse Evangelho, além de outros tantos, não foi sequer divulgado para o público? No Concílio de Nicéia, hoje na Turquia, reunido em 325 por iniciativa do primeiro imperador cristão, Constantino, a igreja limitou a quatro os evangelhos transmitindo os ensinamentos de Cristo, ou seja, aqueles atribuídos a Marcos, João, Lucas e Mateus. Cerca de 30 textos, alguns deles conhecidos, foram descartados porque não estavam de acordo com o que Constantino desejava como doutrina política.
De acordo com especialistas, o Evangelho de Judas colocaria em questão certos princípios políticos da doutrina cristã e permitiria uma revolucionária reabilitação de Judas, que durante séculos carregou o estigma de traidor e assassino de Jesus.
Ao lado, vemos um dos raríssimos fragmentos de um manuscrito copta do Evangelho de Judas. Esse Evangelho era o principal escrito de uma seita gnóstica, chamada de Iscariotes, a qual se baseava na doutrina da Aniquilação do Eu, e disseminou-se muito no Egito, norte da África e em algumas regiões da Europa medieval. Infelizmente, todos os documentos acerca da "Igreja de Judas" e seus membros (os Iscariotes) foram destruídos, restando apenas, em todo o mundo, menos de uma dúzia de pequenos fragmentos que atestam que verdadeiramente essa "seita" gnóstica existiu. Outra prova da existência dessa "Igreja" é o ataque de Irineu, um teólogo católico, em sua obra antignóstica Adversus Haereses, contra essa seita dos iscariotes e seu Evangelho Segundo Judas.
Esse Evangelho de Judas era a base de outras seitas gnósticas independentes, tais como os cainitas (erroneamente chamados de adoradores de Satã ou mesmo de vampiros) e dos marcionitas (seguidores do Mestre gnóstico Marción).
Irineu, nesse seu escrito antignóstico, sustentava que o Evangelho de Judas era una “história fictícia” que a seita dos cainitas (seguidores de Caim) havia escrito “ao estilo dos evangelhos”. Os cainitas (segundo o próprio Irineu) acreditavam que Judas tinha conhecimentos secretos, e que a meta de Judas era “causar confusão nos céus e na terra”.
Bem, esperamos que a tradução e publicação do Evangelho de Judas se faça para breve.
Sobre Judas e sua Missão, leiamos o que nos ensina o VM Samael Aun Weor sobre diversas seitas gnósticas destruídas pela "Santa" Inquisição e logo em seguida, o que Ele comenta acerca do Mestre Judas de Kariot, ou Iscariotes ( No final desta página disponibilizamos para download gratuito o livro O Vôo da Serpente Emplumada):
Depois vem outra seita gnóstica que existiu na Europa. Também muito importante era a seita dos Iscariotes, partidários de Judas Iscariotes. Também foram queimados nas fogueiras sem consideração alguma. A Santa Inquisição tomou conta deles. Mas, quem eram os Iscariotes?
Tenha-se em conta que Judas, o apóstolo do divino Nazareno, não foi como dizem um traidor. Isso foi uma calúnia que se levantou contra o apóstolo. Judas Iscariotes foi o melhor discípulo de Nosso Senhor Jesus Cristo. Era um grande hierofante que desempenhou seu papel no Drama Cósmico, esse drama que se representou em todas as épocas e em todas as idades. Ele o aprendeu e o executou de memória, O Drama Cósmico faz parte do evangelho cristão. Esse drama foi trazido pelos Elohim à Terra, veio de outras esferas.
Judas não queria representar esse papel, ele queria o papel de Pedro. Porém, Jesus já o havia escolhido para o papel de Judas. De maneira que cada um dos doze aprendeu seu papel de memória. E uma obra de arte, uma obra dramática. Cada um teve de aprender seu papel de memória e a Judas coube esse papel e teve de o aprender. Ensaiou-o muitas vezes para que coincidisse com as sagradas escrituras; tinha de ser perfeito.
Pergunta: Então, Venerável Mestre, ao cumprir com esse papel, Judas não recebeu karma?
Samael: Ao contrário, ganhou dharma aos milhões, por toneladas. Judas Iscariotes é um grande Mestre. Ele não queria aquele papel. Ele nada mais fez do que repetir o que havia aprendido de memória. Como tinha de o fazer, tinha de ser exato, preciso, no momento oportuno. Tudo tinha de ser perfeito, de acordo com o drama. Porém, ele não traiu Jesus jamais. Ele foi seu melhor discípulo. Judas não somente chegou até aí como ainda desceu ao abismo e vive nos mundos infernais. Quando eu entrei no abismo para o visitar, vi que o suspendiam e lhe punham cordas. Ele se deixava suspender com a humildade única de quem matou o Ego. Ele não tem Ego e vive ali no abismo, fazendo o que? Lutando para salvar os perdidos, aos que não têm mais remédio. E como um raio do Cristo perdido no abismo, sofrendo pelos perdidos.
É algo extraordinário! Ninguém sabe até onde chegou Judas. Se há um homem que ganhou o direito de entrar no Absoluto Imanifestado, esse é Judas Iscariotes. Nenhum de nós serve para descalçar Judas nem eu mesmo me julgo capaz de lhe tirar os calçados. Ainda não me sinto capaz de fazer o que Judas fez. Não me sinto capaz e não sei se algum de vocês se sentiria capaz. Isso de viver no abismo renunciando a toda felicidade... Desprovido de Ego e, no entanto, vivendo no abismo, tratando de salvar aos perdidos. Sequer no mundo físico o consideram. Odiado pelas multidões e toda essa questão de ser considerado um traidor, quando a única coisa que fez foi obedecer ao Senhor! Ninguém, nem remotamente, suspeita o que é o sacrifício de Judas pela humanidade. Ele foi o único que não teve honras. Para ele não houve louvores.
Ninguém o elogiou... Quão morto não está seu Ego! De maneira que ele é o melhor dos discípulos que Cristo tem. Bem, agora, quanto ao corpo da doutrina dos iscariotes, é extraordinário. Eles estudaram o corpo da doutrina de Judas: a morte total do Ego. Todos os mistérios de Judas têm de ser vividos no mundo causal.
Os mistérios de Judas são a morte absoluta do Ego animal. Não pode sobrar nada do Ego, posto que Judas, como Mestre, não deixou nada de Ego, renunciou a tudo o que seja felicidade e mora no abismo com os perdidos. Ele é o melhor dos discípulos do Senhor, o maior dos sacrificados. Aquele que tem mais direito à felicidade vive no abismo entre os réprobos, entre os que não têm recuperação. Está lá unicamente por amor à humanidade, tratando de buscar nas trevas a alguém que queira a luz. Quando consegue encontrar alguém arrependido, ele o instrui e se o recupera, tira-o do abismo. Isso faz Judas! De forma que condenar Judas é o pior dos delitos.
Este é o corpo de sua doutrina: Quem nós temos de condenar é o judas interno. Aquele traidor que vende o Senhor por trinta moedas de prata, o que não é outra coisa do que aquele que troca o Senhor pelos prazeres, pelos licores e todas as coisas do mundo. A esse é que se tem de condenar. Judas nos indicou isso com a sua doutrina. Esta é a sua doutrina. A doutrina dele é a mais profunda: a morte absoluta do Ego.
Se há um homem que mereça reverência, esse é Judas Iscariotes. Essa seita gnóstica dos iscariotes foi perseguida na Europa pela Inquisição. Os membros da seita dos iscariotes foram queimados vivos nas fogueiras que ardiam na Europa. De maneira que vocês estão ouvindo coisas terríveis, não é verdade?
Quero lhes dizer de forma enfática que os humamóides que habitam a superfície da Terra são maquinazinhas encarregadas de captar determinados tipos e subtipos de energia cósmica que em seguida transformam automaticamente e retransmitem às camadas interiores do organismo planetário. Graças a isso, o planeta Terra pode viver. De maneira que o animal intelectual foi posto aqui a serviço único e exclu-sivo da economia da natureza. Este é o único objetivo: a economia da natureza. Agora, no entanto, o sol não é cruel. O sol depositou nas glândulas dessas maqui-ninhas os gérmens para formar o homem. Esses gérmens podem ser perdidos e o normal é que se percam. Mas, se alguém coopera com o sol, se alguém de verdade coopera com o astro rei, esses gérmens se desenvolvem e surge o homem dentro do animal intelectual tal como na crisálida forma-se a borboleta, que um dia sai e voa. De maneira que o interessante é cooperar com o sol e uma das melhores formas de se cooperar consiste em não alterar o solo em que esses gérmens têm de se desenvolver.
V.M. Rabolu e Judas Iscariotes
A partir de agora, transcrevemos perguntas de estudantes gnósticos a Joaquin Amortegui (bodhisattva do V.M. Rabolu, um dos 42 Juízes dos Tribunais de Deus).
P. Que nos pode o senhor dizer de Judas Iscariotes, de sua missão como um Ser Sagrado?
Rabolu: Através das seitas religiosas ou crenças, sempre se teve Judas como um elemento perverso, daninho, mau. Mas, em realidade, ante as hierarquias cósmicas (e eu sou muito testemunho disso), o que tocou aos Apóstolos foi um drama cósmico para nos dar o ensinamento vivo, do que tínhamos que realizar cada um de nós. Em realidade, de todos os Apóstolos do Mestre Jesus, o mais adiantado, ou não digamos adiantado, senão o de categoria superior, foi Judas, a quem tocou representar o papel mais terrível. Recordo quando o Mestre Jesus obrigou, destinou Judas para representar esse papel e Judas não se sentia com capacidade de fazê-lo. Então se ajoelhou ante o Mestre Jesus, e chorando lhe disse que não lhe permitisse representar esse papel, porque ele não se sentia capacitado. Porém Jesus lhe respondeu: "Tu terás que fazê-lo. Tu és o único preparado para isso!"
Judas está agora nos mundos infernos cumprindo uma missão. Assim como Jesus renunciou ao absoluto, por amor a nós, assim também Judas renunciou à felicidade absoluta e está no Abismo, trabalhando na obra do Pai, cumprindo ali sua missão, até que se libere a última chispa desta criação. Dali Judas saltará até o Absoluto, como Jesus, porque eles são dois Seres ressaltados em sabedoria.
A mim me assombrou muito quando baixei ao Abismo com o Mestre Samael; já faz muitos anos. Baixamos e chegamos até onde estava Judas. Vimos que era de uma luz resplandecente, que iluminava tudo ao redor. Seus discípulos recebiam dele muitos ensinamentos. Porém, ensinamentos que se dizem verdadeiramente esotéricos.
Ele luta por tirar almas do Abismo, para que aqui (no mundo físico) se revolucionem. Este é um trabalho dos mais sérios e difíceis que vi. Em realidade eu não sou capaz de realizar uma coisa como essa. Não obstante, Judas a está cumprindo.
Ele é um Ser, apesar de toda palavra que pronunciam aqui os religiosos e os crentes contra ele, ele a sente. Tudo isso o sente lá; as frases ferinas, como quando uma pessoa atraiçoa a outra e a chamam de Judas. Ele sente aquilo. Sente-o em carne viva. Vejam, toda a humanidade falando dele, porque se desconhece realmente sua elevada hierarquia!
Agora, bem, há um livro que veio do exterior, não sei de que País. Enviaram-no a um amigo meu. Nesse livro relata um periodista tudo o referente a Judas, ditado pelo próprio Judas. Este apareceu ao periodista, porém, sem dizer que ele era Judas. Não lhe quis dizer seu nome. O relato contém um grande ensinamento. Este livro o vamos tirar à luz. Vamos edita-lo. Então o discipulado gnóstíco terá a oportunidade de apreciar verdadeiramente a categoria do Mestre Judas".
Pergunta: Isto, Mestre, é uma verdadeira primícia. Poderia adiantar-nos algo dessa entrevista? O Mestre Judas se materializou ao periodista para ditar-lhe o ensinamento?
Rabolu: Bem, não me recordo do relato... Eu li o livro. Ele apareceu momentaneamente a um jornalista e se fizeram
amigos. Judas não lhe quis dar seu nome. Porém, sempre que o periodista estava em apuros, ele lhe servia. Durante um tempo, muito regular, esteve-lhe aparecendo, porém, em carne e osso. Estou falando de uma realidade concreta, não de uma aparição fantasmal. É um relato muito bonito que faz o jornalista.
O jornalista não é um gnóstico nem esoterista, porém, teve o privilégio de se entrevistar com Ele, e narra, ali, todos os serviços que recebeu. Este escrito contém uma relação muito exata. Eu não conheço o jornalista que o escreveu; porém, sim, conheço a
história já viva de Judas, e creio, pois, que o Mestre narrou a mesma coisa que eu conheço, o que esquadrinhamos o Mestre Samael e eu. Comparando a investigação esotérica com esse livro, encontramos que é exata. Ou seja, que não há nenhuma diferença.
Pergunta: Existe um paralelismo entre esse livro que o senhor menciona e o gnosticismo desvelado por Samael Aun Weor?
Rabolu: Vai ser uma coisa muito parecida. Mudam unicamente os termos; questão de termos. Porém, em realidade é a mesma coisa. Isso, para mim, é muito bonito, porque eu conheço muita, muita história viva de Judas. Sei de seu processo e de todas essas coisas. Não há nada que censurar a esse livro."
Até aqui, as palavras do Mestre Rabolu. Sobre a obra desse jornalista sobre sua entrevista com o Mestre Judas, o melhor é lermos o próprio livro que se baseou nesse encontro.
O Vôo da Serpente Emplumada
Conheça a verdadeira história de Judas, discípulo de Jesus, contada no livro O Vôo da Serpente Emplumada, que além de um romance esotérico é um tratado para o despertar da consciência. Este livro foi escrito entre os anos 40 e 50 pelo famoso escritor e tradutor Armando Cosani. A obra é dividida em 3 partes. Na primeira parte o escritor conta como conheceu um personagem que mudou sua vida, um homem misterioso, com uma imensa sabedoria e que ao londo de vários anos o ajudou e o orientou. A segunda parte do livro é um verdadeiro tratado de auto conhecimento que narra a trajetória de um iniciado desde o princípio de sua jornada até alcançar o Despertar da Consciência e a Iluminação ao receber o beijo da Sagrada Princesa Sac-Nicté (nossa Divina Mãe). Na terceira e última parte do livro a verdadeira história de Judas, o homem de Kariot, discípulo de Jesus é contada com riqueza de detalhes. Viaje com o Grande Kabir e seus discípulos e descubra o que realmente aconteceu naqueles últimos dias que mudaram a história de toda humanidade.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Novidades na nova temporada de Lost.








O fato da quarta temporada de Lost acabar semana que vem é algo que me deixa extremamente entristecido. Fico triste porque ao término do episódio final, saberei que outro episódio inédito de Lost só em 2009.
E é exatamente isso que foi anunciado pela ABC na sua apresentação de séries que estrearão em sua grade no outono estadunidense. Ainda não foi decidido qual a data exata da estréia, apenas que ela acontecerá em Janeiro ou Fevereiro.
Outra coisa interessante é que o plano de ter a série sem reprises até o final da temporada continua, mas é a quantidade de episódios que tornou a notícia mais legal: Ao invés dos 16 episódios planejados, teremos 17.
Isso mesmo, graças à nefasta greve dos roteiristas, os produtores tiveram que parar a produção da quarta temporada, atrasar um mês a exibição de novos episódios e tivemos uma temporada menor que o planejado. Agora eles querem esses episódios de volta.
Como tava tudo planejado pra um número X de episódios, o fato de terem episódios que não seriam produzidos fez com que eles se apressassem na quarta temporada e, por isso, as próximas terão mais um episódio, pra deixar tudo explicadinho no seu tempo certo. O que importa é que é uma semana a mais com Lost explodindo cabeças. =D
Ainda não se sabe o horário que Lost vai retornar na próxima temporada, se às 22h00 horas da noite nos EUA ou mais cedo. Segundo o presidente de entretenimento da ABC, Steve McPherson, tudo vai depender de como as séries que vão estrear no outono deles vão se sair na audiência.
Isso me deixa animado, só que angustiado, pois semana que vem os Oceanic Six chegam na civilização, e então serão meses tensos pensando no assunto. Pelo menos até setembro, que é quando Heroes estréia, aí eu terei outra coisa pra ocupar a cabeça.
Por:
André Luiz de Mello Pereira

sábado, 8 de novembro de 2008

Apócrifos



Apócrifos (Apocryphom literalmente livro secreto)
Apócrifo adj. 1. Sem autenticidade. 2. Rel. catól. Diz-se de um texto, ou de um livro, cuja autenticidade é duvidosa ou suspeita, ou não reconhecida pelo magistério eclesiástico.
Os manuscritos, hoje conhecidos como Evangelhos Gnósticos, ou Apócrifos (Apocryphom literalmente livro secreto), revelam ensinamentos, apresentados segundo perpectivas bastante diversas daquelas dos Evagelhos Oficiais da Igreja Romana; como por exemplo este trecho atribuído a Jesus, o Vivo: "Se manifestarem aquilo que têm em si, isso que manifestarem os salvará. Se não manifestarem o que têm em si, isso que não manifestarem os destruirá".
http://www.gnosisonline.org/Teologia_Gnostica/Codigos_de_Nag_Hammadi.shtml
"Toda história é contada pelos vencedores. Isto é verdade também para a história de Jesus de Nazaré e seus ensinamentos, relatada nos quatro Evangelhos do Novo Testamento. O cânone bíblico - o conjunto dos textos considerados "inspirados" - abriga os vencedores de uma batalha doutrinária travada dentro da Igreja antiga, entre os séculos 2 e 5. De fora ficaram mais de 60 outros escritos, que receberam o nome de apócrifos (ocultos, em grego). Sobre eles pairava a acusação de deturpar a doutrina original de Jesus, misturando-a com episódios fantasiosos e idéias tiradas das seitas místicas dos primeiros séculos do Cristianismo. O imaginário cristão, porém, recebeu-os de braços abertos. Se hoje os católicos sabem os nomes dos reis magos que adoraram Jesus e crêem que o corpo de Nossa Senhora subiu aos céus após sua morte - fato que a Igreja considera como Dogma desde 1950 - é porque, por vias indiretas, os apócrifos contornaram as proibições.
Os apócrifos são cartas, coletâneas de frases, narrativas da criação e profecias apocalípticas. Além dos que abordam a vida de Jesus ou de seus seguidores, cerca de 50 outros contêm narrativas ligadas ao Antigo Testamento. Muitos têm nomes sugestivos como "Apocalipse de Adão" ou "descida de Cristo ao inferno". Poucos são conhecidos integralmente. Da maioria resta fragmentos ou se conhece por citações de cronistas da Antiguidade. Mas são principalmente aqueles ligados à vida de Jesus que estão atraindo a atenção de religiosos e pesquisadores, que os reconhecem como fontes importantes para estudar o Homem de Nazaré."
Revista Galileu - Dezembro 2002 - No 137
Livros apócrifos segundo Frei Jacir de Freitas: Nascido em Divinópolis (MG), frei Jacir de Freitas Faria é padre franciscano. Mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (PIB), Frei Jacir complementou seus estudos de Bíblia no México e em Jerusalém. Atualmente reside em Belo Horizonte, onde é professor no Instituto Santo Tomás de Aquino (ISTA), no Instituto Marista de Ciências Humanas (IMACH) e no Centro de Estudos Superiores da Companhia de Jesus (CES-ISI). Além das aulas, dedica-se à leitura popular da Bíblia no Centro de Estudos Bíblicos (CEBI), na Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), na Diocese de Divinópolis e em cursos de teologia pastoral para leigos. Pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é membro da Comissão Teológica do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC). Participa também da Comissão de Serviço Internacional ao Diálogo Ecumênico da Ordem dos Frades Menores (OFM). Apaixonado pela Bíblia, ele é um dos poucos estudiosos no Brasil e no mundo a mergulhar na literatura apócrifa (escritos "bíblicos" não considerados inspirados e, pó isso, mantidos em segredo pelas Igrejas), com o intuito de voltar às origens do cristianismo e resgatar informações importantes que complementam os textos bíblicos canônicos (oficiais), clareando a mente daqueles que acreditam em Jesus e fortalecendo a sua fé.
A afirmação costumeira que os escritos apócrifos são meras fantasias e, o que é pior, mentiras inventadas por cristãos ou judeus piedosos, nunca me convenceu. A primeira constatação que fiz foi que muitos desses textos complementam o sentido, sem tirar a veracidade, dos
textos canônicos, os considerados pela tradição como inspirados. O que se pretende com o estudo dessa literatura não é outra coisa senão resgatar um novo sentido para os textos apócrifos, que comumente são interpretados como falsos, não inspirados. Não podemos mais entender apócrifo desta maneira, mas como algo precioso e, por isso, mantido em segredo.
A literatura apócrifa é uma outra Bíblia. Existem 112 livros apócrifos, sendo 52 em relação ao Primeiro Testamento e 60 em relação ao Segundo. Assim como a Bíblia, a literatura apócrifa está composta de Evangelhos, Atos, Apocalipses, Cartas, Testamentos. Existem também outras listas desses livros.
Creio que devemos repensar o valor dado aos apócrifos. É claro que não se pode tomar todas as informações como verdades de fé. O mesmo também não ocorre como os evangelhos canônicos?
Quem é o Jesus da fé
e quem é o Jesus histórico?
Isso é importantíssimo. Também nos evangelhos canônicos aquilo que era dado de fé passou a ser dado histórico e o que era dado histórico tornou-se dado de fé. É difícil distinguir, mesmo como o auxílio da exegese moderna, o Jesus da fé do Jesus histórico. As coisas estão misturadas. A fé é que nos coloca no caminho certo.

http://www.sobrenatural.org/Site/Apocrifos/entrevista.asp

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Sétima temporada de 24 Horas tem estréia marcada



Ederli Fortunato
A sétima temporada de 24 Horas será exibida em janeiro nos Estados Unidos em ritmo de marco histórico. Serão dois episódios de duas horas cada exibidos em 11 e 12 de janeiro, e a série vai celebrar seu 150º episódio durante a quarta hora da estréia.
Além da estréia em ritmo acelerado, a nova temporada será exibida sem interrupção até o final em maio. O "Sétimo Dia" tem Washington como cenário e inicia com a equipe da CTU desfeita e Jack Bauer em julgamento. Uma crise de segurança nacional exige uma investigação do FBI. A equipe é formada pelos agentes Janis Gold (Janeane Garofalo), Renee Walker (Annie Wersching), Larry Moss (Jeffrey Nordling), Sean Hillinger (Rhys Coiro) e o especialista em segurança Michael Latham (John Billingsley). Apesar da CTU não existir mais, Chloe (Mary Lynn Rajskub) e Bill Buchanan (James Morrison) estarão de volta.
A estréia acontece após a exibição de 24: Redemption, o longa de duas horas filmado na África do Sul e em Los Angeles que vai preencher os espaços entre a sexta e a sétima temporada. O longa mostra Jack Bauer trabalhando numa escola na África, onde é chamado para impedir um guerrilheiro que obriga crianças a se alistarem em seu grupo. Redemption será exibido nos Estados Unidos em 23 de novembro - e já tem data para sair no Brasil.
Fonte: omelete.com.br
Leia mais sobre 24 Horas

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Sabrina Boing Boing diz que perdeu virgindade com uma ex-BBB



A primeira vez de Sabrina Boing Boing, 24 anos, repórter do SuperPop, da RedeTV!, foi com uma mulher. A siliconada soltou a bomba em entrevista ao programa da Band CQC, que foi ao ar na última segunda-feira. Mesmo arrependida por ter falado sobre sua intimidade, ela fez mais revelações ao Meia Hora. Ela mantém o nome da moça em sigilo, mas diz que se trata de uma ex-participante do Big Brother Brasil.
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"Eu tinha 17 anos, chegamos a namorar, só terminamos quando ela entrou para uma das edições do BBB. Nunca pensei que eu também fosse para a televisão. Só assumiria quem foi caso ela aceitasse, mas acho que não vai acontecer", diz Sabrina, que se disse surpresa ao ver que sua declaração foi ao ar na Band. "Eu falo demais. Pensei que eles fossem editar e tirar essa parte".
Boing Boing também não conta até que ano o romance durou. Mas será que Sabrina reataria com a ex-BBB? "Ela estava namorando um rapaz e perdemos o contato. Mas, quando nos encontramos, ainda conversamos e nos abraçamos normalmente. Tudo acabou repentinamente, nos dávamos muito bem. Nunca pensei sobre o assunto, mas não vou falar que nunca voltaria para ela". A ex-BBB não foi a única mulher na vida de Boing Boing. "Namorei outra menina, mas a maioria dos meus relacionamentos foi com homens. Não é fácil se envolver com mulher, não se tem a mesma liberdade. Mas minha mãe sempre soube, nunca precisei sentar e conversar com ela, acho que percebeu. Isso não é um problema na minha vida".


Fonte: Terra

MÉDICOS EM ALTA.



SÉRIE DA ADDISON DE 'GREY'S ANATOMY' SAI DO PAPEL E 'SCRUBS' TERÁ SÉTIMA TEMPORADA
Fãs de séries médicas, podem comemorar em dose dupla: "Scrubs" terá uma nova temporada e a série da doutora Addison de "Grey's Anatomy" vai mesmo acontecer!
Segundo a colunista do E!Online Kristin Veitch, fontes ligadas à emissora NBC confirmam que a comédia de J.D. e companhia vai ganhar mesmo uma sétima temporada - a sexta estréia por aqui em Junho - com 18 episódios.
Já "Private Practice", spin-off (espécie de série que surge de outra) de "Grey's Anatomy" que terá a doutora Addison como personagem principal, é apenas uma de dez novas séries da emissora americana ABC, de acordo com o TVGuide.com.
As outras são: "Dirty Sexy Money", "Eli Stone", "Cashmere Mafia", "Pushing Daisies", "Women's Murder Club", "Big Shots", "Cavemen", "Sam I Am" e "Carpoolers".
A ABC ainda vai manter em sua mid-season - a época de entressafra de temporadas - "Notes From the Underbelly" e "October Road", com 13 episódios cada uma.

Fonte: Séries etc

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Anjos & Demônios.




Depois das primeiras fotos oficiais, agora sai o teaser trailer da adaptação ao cinema do romance best-seller Anjos e Demônios. O vídeo abre com uma panorâmica junto às estátuas dos anjos, depois mostra cenas rápidas de tensão.
Diferente do livro de Dan Brown, anterior a
O Código Da Vinci, o roteiro de Anjos e Demônios coloca a trama depois dos eventos do primeiro filme. Na história, Robert Langdon agora investiga a misteriosa organização secreta conhecida como Illuminati e sua busca pela fonte de energia mais poderosa do planeta.
Tom Hanks (
Jogos de Poder), Ayelet Zurer (Munique) e Ewan McGregor (O Sonho de Cassandra) estão no elenco. Ron Howard mais uma vez assume a direção. A Sony Pictures lança o filme em 15 de maio de 2009. (fonte: Omelete.com)

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Nova temporada de "CSI" derruba audiência de "Grey's Anatomy" nos EUA




O canal CBS liderou a audiência na noite de quinta (09/10), a primeira com uma disputa real pelos telespectadores, com a estréia da nova temporada de "CSI: Crime Scene Investigation".Apesar disso, a audiência do canal caiu com "Survivor" e a novata "Eleventh Hour". Já a ABC viu um ótimo início para a estreante "Life on Mars" e a NBC fez algum barulho com um especial de "Saturday Night Live" e a estréia da comédia "Kath & Kim".Segundo os números preliminares da audiência de quinta, a CBS abriu a noite na liderança, com "Survivor: Gabon" (13,3 milhões). A vice-liderança ficou com a ABC, com "Ugly Betty" (8,5 milhões), apesar dos números da série estarem caindo a cada semana. A NBC melhorou sua audiência com "My Name is Earl" (7,1 milhões) e com a boa estréia de "Kath & Kim" (7,5 milhões), que assumiu o segundo lugar entre os adultos em sua exibição, às 20h30.No horário das 21h00, o mais disputado da noite, a CBS novamente levou a melhor, com o início da 9ª temporada de "CSI" (23 milhões). Embora a audiência da série tenha caído 2 milhões em comparação à temporada anterior, ela liderou facilmente entre os adultos de 18-49 e na audiência geral. "CSI" também venceu sua principal rival no horário, o drama médico "Grey's Anatomy" (14,5 milhões), da ABC, na maior vitória entre o público adulto do drama criminal desde que as duas séries começaram a disputar o mesmo público nas noites de quinta. A NBC foi bem com o sólido desempenho de "The Office" (9 milhões) e melhor ainda com o primeiro dos três especiais de "Saturday Night Live" (10,6 milhões) sobre as eleições americanas.A liderança passou para a ABC na faixa das 22h00, com a versão americana de "Life on Mars" (11,6 milhões) se tornando a série estreante de maior audiência da temporada 2008/09. Mas a vitória entre os adultos de 18-49 anos ficou com a veterana "ER" (9,3 milhões), em seu melhor resultado desde novembro de 2007. E a novata "Eleventh Hour" (11,6 milhões), da CBS, ficou em terceiro lugar entre os adultos no horário.A Fox, com a cobertura do campeonato americano de beisebol, teve uma média de 7,7 milhões de telespectadores no primeiro jogo da temporada, resultado superior aos 7,4 milhões do início da temporada passada.E o CW viu sua audiência crescer com os novos episódios de "Smallville" (4,1 milhões) e "Supernatural" (3,1 milhões), apesar da crescente concorrência.Na média final da noite de quinta, a CBS liderou entre os adultos, seguida por ABC, NBC, Fox e CW. Na audiência geral, as posições foram mantidas: CBS (16 milhões), ABC (11,5 milhões), NBC (8,8 milhões), Fox (6,2 milhões) e CW (3,6 milhões).

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Mais uma de O Hobbit.




Guillermo Del Toro é o tipo de cineasta que não consegue ficar trabalhando quieto em seu canto. Melhor pra nós, que não somos o tipo de fãs que gosta de assistir aos filmes sem acompanhar cada passo de sua produção. O diretor agora volta a falar sobre O Hobbit, adaptação do romance de J.R.R. Tolkien às telas, mas desta vez preferiu focar-se no segundo filme, aquele que ligará a primeira adaptação e a trilogia O Senhor dos Anéis.
“Na verdade, paramos de falar em termos de 'primeiro filme' e 'segundo filme', mas estamos nos referindo aos dois como apenas 'o filme'", explicou. "As duas partes formam uma narrativa única. Não estamos mais dizendo que o segundo é uma ponte, o que é ótimo. Quando descobrimos, durante uma das nossas reuniões virtuais, como fazê-lo, nós entendemos isso: é um filme apenas".
Del Toro e o produtor e co-roteirista Peter Jackson só não sabem exatamente ainda como será a divisão. Há a adaptação de O Hobbit e a história que levará diretamente a narrativa até o início de O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel - mas como realizar isso? "Ainda estamos tentando descobrir. Eu acho que Smaug vai morrer no primeiro filme ainda. Então tirem suas próprias conclusões", disse o cineasta, referindo-se ao acontecimento cuja descrição dá-se cinco capítulos antes do filme do livro....
Os longas - produzidos por Peter Jackson e dirigidos por Guillermo Del Toro - serão rodados simultaneamente em 2010. O primeiro filme está agendado para sair em 2011. O fim da saga, em 2012.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

O hábito da leitutra




Sempre estamos lendo e ouvindo dizer que o brasileiro lê pouco; que o brasileiro não tem o habito à leitura. É sobre isto que meu artigo vem levantar um ponto também do motivo desta escassez de leitores. Quando ouço estas indagações sobre a falta de leitura da sociedade brasileira, imagino que se fala sobre uma literatura intelectualizada, isto é, aquela que faz com que, a pessoa se evolua na forma de ver a realidade a sua volta, ampliar horizontes intelectuais. Enfim, não aquela literatura cotidiana das revistas – uma leitura que jamais pode ser desprezada, mas segundo meu ponto de vista é uma literatura comercial e de noticias. Pois bem, sempre ouvimos também dizer que, para se criar o habito à leitura é fundamental uma maior educação e incentivo a nível escolar. Há determinados educadores, pedagogos que acreditam que a causa do desinteresse em se ler mais, está na falta de um programa curricular nesta direção. Acredito que isto também seja um fator, mas vou mais além, vejo que o pequeno índice de leitores é uma questão cultural da sociedade como um todo. Que adianta as pessoas serem educadas a lerem mais, no entanto, esta educação, este incentivo não sair da escola, ou de algumas repartições de ensino? Ou depender exclusivamente dos pais? Segundo meu entender, enquanto a sociedade como um todo não engajarem numa revolução cultural de incentivo a leitura este discurso perdurará para sempre. O caminho desta revolução cultural passa por todos nós, iniciando no governo e estendendo a sociedade civil. Porque digo isto? É comum, quando vamos a determinados estabelecimentos comerciais, escritórios, consultórios em geral, repartições públicas ao adentrarmos na recepção depararmos uma baqueta com algumas revistas. Muitas vezes são revistas ultrapassadas, desfolhadas. Porém, de alguma forma elas leva a pessoa a folhear para passar o tempo - afinal, esta é a intenção de se deixar algumas revistas na recepção, proporcionar o tempo passar sem ser percebido. Penso que, aqui também esta um fator de incentivar a leitura. Sem excluir a literatura comercial, informativa deveria também em todas as salas de recepções pessoas terem acesso à literatura diversificada como livros de conto, poesias; livros infantiis. Enfim, uma literatura que desperte às pessoas lerem. Evidentemente, não se vão colocar romances longos de trocentas páginas, mas pequenos contos, poesia, infantil, etc. Como isto, poderia incentivar e despertar as pessoas lerem. A maioria das pessoas gostam de ler um poema, se emocionar num conto. Toda criança adora uma literatura infantil. Não tenho duvidas que esta iniciativa provoque uma revolução cultural produzindo grandes efeitos. Quantas salas de recepções há em todo país? Quantas pessoas são atingidas e podem ser perfeitamente estimuladas para leitura? Certamente, o acesso aos livros estimulam até mais que através do ensino, da disciplina curricular, ou melhor, dá continuidade ao processo de incentivo à cultura. Muitas vezes determinadas vontades, gostos estão encubados na pessoa, somente precisando ser estimulados, e isto, pode ocorrer pelo acesso rápido, fácil e corriqueiro numa simples mundaça de comportamento, onde livros intelecutuas possam estar paralelamente disponiveis com outros tipos de leituras como revistas, jornais, etc todos tendo acesso.
Ataíde Lemos

C.Q.C.



O programa trata os fatos políticos, artísticos e esportivos da respectiva semana com pitadas satíricas e humorísticas, brincando com as informações. Um trio de apresentadores apresenta as notícias de modo diferenciado e os repórteres abordam pessoas públicas, como políticos, celebridades e jornalistas com perguntas pouco discretas e convenientes a fim de promover as mais inesperadas reações, de certo modo fazendo jus ao nome do programa. É apresentado por Marcelo Tas, tem em sua bancada Marco Luque e Rafinha Bastos. As reportagens ficam a cargo de Rafael Cortez, Danilo Gentili, Felipe Andreoli, Oscar Filho e, a partir de 26 de agosto de 2008, Warley Santana, além do próprio Rafinha Bastos.
O formato, importado pela Band da
Eyeworks-Cuatro Cabezas e co-produzido no Brasil pelas duas empresas, faz sucesso há mais de dez anos no resto do mundo. As versões estrangeiras do programa (Chile, Argentina(original), Espanha e Itália) já receberam ao todo sete indicações ao International Emmy Awards.




Conheça os novos pilotos da temporada 2008/2009 da tv americana. Qual será sua nova série preferida?

Fringe: a nova série de J.J. Abrams, criador de Lost e AliasVários pilotos estão sendo produzidos pelas emissoras americanas, e você já pode ir se preparando para escolher a sua nova série preferida da temporada! Conheça abaixo as novas séries e seus respectivos resumos, de acordo com as informações fornecidas pela Variety ao Séries Etc.:CW"90210" - O novo "Barrados no Baile". Precisa dizer mais? A série já tem até trailer e fotos oficiais."Surviving of the Filthy Rich" - Uma jovem formada em Yale passa a trabalhar como tutora de duas herdeiras. No elenco, Lucy Hale a Becca de "Bionic Woman". A produção é de Rina Mimoun, de "Pushing Daisies""Stylista" - Reality produzido por Tyra Banks no qual onze entusiastas de moda competem por um emprego na revista Elle.Fox "Dollhouse" - Nova série de Josh Wheadon sobre um grupo de agentes que moram juntos e sofrem lavagem cerebral depois de cumprir missões. Já saiu trailer da série."Fringe" - Novo projeto de J.J. Abrams, criador de "Lost", cuja trama é centrada em uma agente do FBI e um cientista recém-saído do hospício que investigam um misterioso acidente de avião. Dá para saber mais aqui."The Cleveland Show" - Comédia derivada de "Uma Família da Pesada". Na história, Cleveland Brown se muda de estado para viver com sua namoradinha de colégio. A produção, claro, é de Seth MacFarlane."Do Not Disturb" - Comédia que se passa em um hotel chique de Nova York. No elenco, Jerry O'Connell de "Carpoolers"; a produção é de Abraham Higginbotham, de "Arrested Development"."Sit Down, Shut Up" - comédia de animação. Em uma escola de ensino médio de uma cidade pequena, os professores acham que os alunos devem vir sempre em segundo lugar."Secret Millionaire" - Milionários disfarçados andam por bairros pobres para descobrir pessoas dignas de ganhar 100 mil dólares ou mais.ABC"Life on Mars" - versão americana da ótima série inglesa. A história é a mesma: acidente de carro transporta policial para 1973. Na produção, David E. Kelley, de "Justiça sem Limite", e o elenco tem Rachelle Lefevre (também da série de advogados) e o novato Jason O'Mara."The Goode Family" - uma família obcecada em fazer o bem é o tema desta comédia de animação. produzida por Mike Judge de "O Rei do Pedaço""Oportunity Knocks" - Ashton Kutcher (o Kelso de "That 70's Show") produz este game show em que famílias respondem a perguntas de conhecimentos gerais em suas casas para ganhar prêmios."Concurso de beleza sem título" - Produzido por Tyra Banks e Ashton Kutcher, tem como premissa apenas a frase "um concurso de beleza diferente de todos os outros".CBS"Project Gary" - A comédia é centrada em um homem divorciado recentemente e sua ex-esposa controladora e seus novos relacionamentos. Com Paula Marshall (a Kate de "Nip/Tuck") e Jay Mohr (o Professor Rick de "Ghost Whisperer")"Worst Week" - Comédia produzida por Matt Tarses de "Scrubs" sobre um casal às vésperas do casamento e com um bebê a caminho que tenta agradar os pais conservadores da noiva. A série tem Kurtwood Smith (o Red de "That 70s Show") no elenco."Eleventh Hour" - O novo projeto de Jerry Bruckheimer (produtor de "CSI", "Without a Trace" e praticamente todas as séries policiais que você conhece) tem um elenco formado por desconhecidos. A trama é centrada em um biofísico brilhante e um conselheiro do governo que investigam crises científicas."The Ex List" - Elizabeth Reaser (a Ava/Rebecca de "Grey's Anatomy") protagoniza este drama com premissa de comédia. Sua personagem recebe a seguinte previsão de um vidente: ela precisa se casar dentro de um ano ou ficará sozinha para sempre. O futuro marido? É um de seus ex-namorados."Harper's Island" - Este drama produzido por Jon Turteltaub, de "Jericho", gira em torno de um assassinato envolvendo amigos que se reúnem em uma ilha fora de Seattle para um casamento."The Mentalist" - David Nutter, de "Arquivo X", produz este drama em que um detetive e um "mentalista" (seja lá o que isso for) usam suas capacidades de observação e lógica para resolver crimes graves. No elenco, Simon Baker, de "Smith", e Robin Tunney, a Veronica de "Prison Break"NBC"Kings" - Inicialmente aprovado como um filme de duas horas de duração, acabou virando uma série protagonizada por Christopher Egan e Ian McShane (de "Deadwood") e produzida por Francis Lawrence, de "Heroes". A trama? Sabemos apenas que é uma versão moderna da história de Davi e Golias."Knight Rider" - Nesta continuação da clássica série "Super Máquina", Justin Bruening é Mike Tracer, o novo piloto do carrão K.I.T.T. - que, claro, aparece totalmente repaginado, com novos itens e características e dublado por Val Kilmer. Outros nomes do elenco da atração são Sydney Tamiia Poitier (a Mallory de "Veronica Mars"), Bruce Davison (o Doug de "Close to Home") e Deanna Russo."Kath and Kim" - Protagonizada por Selma Blair e Molly Shannon, esta é mais uma comédia no melhor estilo "mãe-e-filha", adaptada de um sucesso da TV australiana. Pelo jeito, tem tudo para cair nas graças dos saudosos fãs de "Gilmore Girls"..."Crusoe" - Baseado em "As Aventuras de Robinson Crusoé", livro de Daniel Defoe, a série será centrada no famoso náufrago da literatura, sua relação com o amigo Sexta-feira e os perigos enfrentados pelos dois, como animais selvagens e canibais. Segundo o diretor da NBC Ben Silverman, "Crusoe" terá elementos de "Profissão Perigo" (a série do MacGyver) e do filme "Náufrago", estrelado por Tom Cruise."The Pilantrophist" - A trama desta série dramática é centrada em um homem que, após a trágica morte de seu filho, resolve se tornar o maior filantropo do mundo."SNL Thursday Night Live" - O "Weekend Update", clássico quadro do "Saturday Night Live", ganha uma edição especial às quintas-feiras, voltada especialmente para a cobertura das eleições presidenciais nos Estados Unidos.O spinoff de "The Office" - A série derivada da deliciosa comédia do escritório da Dunder Mifflin só estréia no começo de 2009 e ainda se sabe muito pouco sobre a atração. A cargo de Greg Daniels, produtor da série original, o programa deve estrear logo após a exibição do SuperBowl, a assistidíssima final do campeonato profissional de futebol americano.Fonte: Séries Etc.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Um cantinho de Brasil.




Muito se fala das belezas do Paraná, lindas praias, muita vegetação e um povo hospitaleiro, uma gastronomia de encher os olhos do mais conceituado cheff de cozinha do mundo. Formada em sua grande maioria por descendentes de italianos, poloneses e ucrainos o pitoresco estado do Paraná tem belezas que ainda são guardadas em seu intimo e muita história pra contar, um destes cantinhos de Brasil e o pequeno município de Campo Magro a apenas 20 km do marco central da capital leite quente e uma criança que cresce a largos passos a pouco mais de 10 anos de sua emancipação política.
Entre suas belezas naturais encontrasse o Morro da Palha com seus 1.190 metros sendo o mais alto do município e propício para a pratica de Vôo Livre, lugar de rara beleza está aberto a visitação diariamente. Outro presente da natureza é as Cachoeiras Gêmeas, localizada em reserva natural, na região do macaco e trilha de fácil acesso, com flores naturais é um lugar de rara beleza.
Você não pode finalizar sua visita ao município de Campo Magro sem conhecer a Senzala em Conceição dos Correias, esta é uma das 225 senzalas existentes no estado do Paraná e uma das mais bem conservadas, segundo historiadores a historio do município começa justamente nesta senzala onde Gaspar Correia Leite e seus escravos começaram a desbravar as redondezas
da pequena Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, vale a p
ena conferir.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Machado de Assis


Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um romancista, contista, poeta e teatrólogo brasileiro, considerado um dos mais importantes nomes da literatura desse país e identificado, pelo crítico Harold Bloom, como o maior escritor afro-descendente de todos os tempos.
Sua vasta obra inclui também crítica literária. É considerado um dos criadores da crônica no país, além de ser importante tradutor, vertendo para o português obras como Os Trabalhadores do Mar, de Victor Hugo e o poema O Corvo, de Edgar Allan Poe. Foi também um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e seu primeiro presidente, também chamada de Casa de Machado de Assis.
Índice[esconder]
1 Biografia
2 Estilo literário
3 Machado de Assis e o xadrez
4 Representações na cultura
5 Obra
5.1 Romance
5.2 Poesia
5.3 Livros de contos
5.3.1 Alguns contos
5.4 Teatro
6 Academia Brasileira de Letras
7 Referências
8 Ligações externas


Biografia
Filho do mulato Francisco José de Assis, pintor de paredes e descendente de escravos alforriados, e de Maria Leopoldina Machado, uma lavadeira portuguesa da Ilha de São Miguel. Machado de Assis, que era canhoto [1], passou a infância na chácara de D. Maria José Barroso Pereira, viúva do senador Bento Barroso Pereira, na Ladeira Nova do Livramento, (como identificou Michel Massa), onde sua família morava como agregada, no Rio de Janeiro. De saúde frágil, epilético, gago, sabe-se pouco de sua infância e início da juventude. Ficou órfão de mãe muito cedo e também perdeu a irmã mais nova. Não freqüentou escola regular, mas, em 1851, com a morte do pai, sua madrasta Maria Inês, à época morando no bairro em São Cristóvão, emprega-se como doceira num colégio do bairro, e Machadinho, como era chamado, torna-se vendedor de doces. No colégio tem contato com professores e alunos e é provável que tenha assistido às aulas quando não estava trabalhando.
Mesmo sem ter acesso a cursos regulares, empenhou-se em aprender e se tornou um dos maiores intelectuais do país, ainda muito jovem. Em São Cristóvão, conheceu a senhora francesa Madamme Gallot, proprietária de uma padaria, cujo forneiro lhe deu as primeiras lições de francês, que Machado acabou por falar fluentemente, tendo traduzido o romance Os Trabalhadores do Mar, de Victor Hugo, na juventude.
Também aprendeu inglês, chegando a traduzir poemas deste idioma, como O Corvo, de Edgar Allan Poe. Posteriormente, estudou alemão, sempre como autodidata.

Machado de Assis
De origem humilde, Machado de Assis iniciou sua carreira trabalhando como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Oficial, cujo diretor era o romancista Manuel Antônio de Almeida. Em 1855, aos quinze anos, estreou na literatura, com a publicação do poema "Ela" na revista Marmota Fluminense. Continuou colaborando intensamente nos jornais, como cronista, contista, poeta e crítico literário, tornando-se respeitado como intelectual antes mesmo de se firmar como grande romancista. Machado conquistou a admiração e a amizade do romancista José de Alencar, principal escritor da época.
Em 1864 estréia em livro, com Crisálidas (poemas). Em 1869, casa-se com a portuguesa Carolina Augusta Xavier de Novais, irmã do poeta Faustino Xavier de Novais e quatro anos mais velha do que ele. Em 1873, ingressa no Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, como primeiro-oficial. Posteriormente, ascenderia na carreira de servidor público, aposentando-se no cargo de diretor do Ministério da Viação e Obras Públicas.
Podendo dedicar-se com mais comodidade à carreira literária, escreveu uma série de livros de caráter romântico. É a chamada primeira fase de sua carreira, marcada pelas obras: Ressurreição (1872), A Mão e a Luva (1874), Helena (1876), e Iaiá Garcia (1878), além das coletâneas de contos Contos Fluminenses (1870), , Histórias da Meia Noite (1873), das coletâneas de poesias Crisálidas (1864), Falenas (1870), Americanas (1875), e das peças Os Deuses de Casaca (1866), O Protocolo (1863), Queda que as Mulheres têm para os Tolos (1864) e Quase Ministro (1864).
Em 1881, abandona, definitivamente, o romantismo da primeira fase de sua obra e publica Memórias Póstumas de Brás Cubas, que marca o início do realismo no Brasil. O livro, extremamente ousado, é escrito por um defunto e começa com uma dedicatória inusitada: "Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas Memórias Póstumas". Tanto Memórias Póstumas de Brás Cubas como as demais obras de sua segunda fase vão muito além dos limites do realismo, apesar de serem normalmente classificados nessa escola. Machado, como todos os autores do gênero, escapa aos limites de todas as escolas, criando uma obra única.
Na segunda fase suas obras tinham caráter realista, tendo como características: a introspecção, o humor e o pessimismo com relação à essência do homem e seu relacionamento com o mundo. Da segunda fase, são obras principais: Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1892), Dom Casmurro (1900), Esaú e Jacó (1904), Memorial de Aires (1908), além das coletâneas de contos Papéis Avulsos (1882), Várias Histórias (1896), Páginas Recolhidas (1906), Relíquias da Casa Velha (1906), e da coletânea de poesias Ocidentais. Em 1904, morre Carolina Xavier de Novaes, e Machado de Assis escreve um de seus melhores poemas, Carolina, em homenagem à falecida esposa. Muito doente, solitário e triste depois da morte da esposa, Machado de Assis morreu em 29 de setembro de 1908, em sua velha casa no bairro carioca do Cosme Velho. Nem nos últimos dias, aceitou a presença de um padre que lhe tomasse a confissão. Bem conhecido pela quantidade de pessoas que visitaram o escritor carioca em seus últimos dias, como Mário de Alencar, Euclides da Cunha e Astrogildo Pereira (ainda rapaz e por isso desconhecido dos demais escritores), ficcionalmente o tema da morte de Machado de Assis foi revisto por Haroldo Maranhão.

Estilo literário

É considerado por muitos o maior escritor brasileiro de todos os tempos e um dos maiores escritores do mundo, enquanto romancista e contista. Suas crônicas não têm o mesmo brilho e seus poemas têm uma diferença curiosa com o restante de sua produção: ao passo que na prosa Machado é contido e elegante, seus poemas são algumas vezes chocantes na crueza dos termos -- similar talvez à de Augusto dos Anjos.
O crítico norte-americano Harold Bloom considera Machado de Assis um dos 100 maiores gênios da literatura de todos os tempos (chegando ao ponto de considerá-lo o melhor escritor negro da literatura ocidental), ao lado de clássicos como Dante, Shakespeare e Cervantes. A obra de Machado de Assis vem sendo estudada por críticos de vários países do mundo, entre eles, Giusepe Alpi (Itália), Lourdes Andreassi (Portugal), Albert Bagby Jr. (Estados Unidos da América), Abel Barros Baptista (Portugal), Hennio Morgan Birchal (Brasil), Edoardo Bizzarri (Itália), Jean-Michel Massa (França), Helen Caldwell (Estados Unidos da América), John Gledson (Inglaterra), Adrien Delpech (França), Albert Dessau (Alemanha), Paul Dixon (Estados Unidos da América), Keith Ellis (Estados Unidos da América), Edith Fowke (Canadá), Anatole France (França), Richard Graham (Estados Unidos da América), Pierre Hourcade (França), David Jackson (Estados Unidos da América), Linda Murphy Kelley (Estados Unidos da América), John C. Kinnear, Alfred Mac Adam (Estados Unidos da América), Victor Orban (França), Houwens Post (Itália), Samuel Putnam (Estados Unidos da América), John Hyde Schmitt, Tony Tanner (Inglaterra), Jack E. Tomlins (Estados Unidos da América), Carmelo Virgillo (Estados Unidos da América), Dieter Woll (Alemanha) e Susan Sontag (Estados Unidos da América).
O estilo literário de Machado de Assis tem inspirado muitos escritores brasileiros ao longo do tempo e sua obra tem sido adaptada para a televisão, o teatro e o cinema. Em 1975, a Comissão Machado de Assis, instituída pelo Ministério da Educação e Cultura, organizou e publicou as edições críticas de obras de Machado de Assis, em 15 volumes. Suas principais obras foram traduzidas para diversos idiomas e grandes escritores contemporâneos como Salman Rushdie, Cabrera Infante e Carlos Fuentes confessam serem fãs de sua ficção, como também o confessou Woody Allen. A Academia Brasileira de Letras criou o Espaço Machado de Assis, com informações sobre a vida e a obra do escritor.
Machado em suas obras interpela o leitor, ultrapassando a chamada quarta parede, nisso tendo sido influenciado por Manuel Antonio de Almeida, que já havia utilizado a técnica, bem como Miguel de Cervantes, e outros autores, mas nenhum deles com tanta ênfase quanto Machado.

Mario Quintana



"Olho em redor do bar em que escrevo estas linhas. Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha, nem desconfia que se acha conosco desde o início das eras. Pensa que está somente afogando problemas dele, João Silva... Ele está é bebendo a milenar inquietação do mundo!"

Mario de Miranda Quintana nasceu na cidade de Alegrete (RS), no dia 30 de julho de 1906, quarto filho de Celso de Oliveira Quintana, farmacêutico, e de D. Virgínia de Miranda Quintana. Com 7 anos, auxiliado pelos pais, aprende a ler tendo como cartilha o jornal Correio do Povo. Seus pais ensinam-lhe, também, rudimentos de francês.No ano de 1914 inicia seus estudos na Escola Elementar Mista de Dona Mimi Contino.
Em 1915, ainda em Alegrete, freqüentou a escola do mestre português Antônio Cabral Beirão, onde conclui o curso primário. Nessa época trabalhou na farmácia da família. Foi matriculado no Colégio Militar de Porto Alegre, em regime de internato, no ano de 1919. Começa a produzir seus primeiros trabalhos, que são publicados na revista Hyloea, órgão da Sociedade Cívica e Literária dos alunos do Colégio.Por motivos de saúde, em 1924 deixa o Colégio Militar. Emprega-se na Livraria do Globo, onde trabalha por três meses com Mansueto Bernardi. A Livraria era uma editora de renome nacional.No ano seguinte, 1925, retorna a Alegrete e passa a trabalhar na farmácia de seu pai. No ano seguinte sua mãe falece. Seu conto, A Sétima Personagem, é premiado em concurso promovido pelo jornal Diário de Notícias, de Porto Alegre.O pai de Quintana falece em 1927. A revista Para Todos, do Rio de Janeiro, publica um poema de sua autoria, por iniciativa do cronista Álvaro Moreyra, diretor da citada publicação.Em 1929, começa a trabalhar na redação do diário O Estado do Rio Grande, que era dirigida por Raul Pilla. No ano seguinte a Revista do Globo e o Correio do Povo publicam seus poemas. Vem, em 1930, por seis meses, para o Rio de Janeiro, entusiasmado com a revolução liderada por Getúlio Vargas, também gaúcho, como voluntário do Sétimo Batalhão de Caçadores de Porto Alegre.Volta a Porto Alegre, em 1931, e à redação de O Estado do Rio Grande.
O ano de 1934 marca a primeira publicação de uma tradução de sua autoria: Palavras e Sangue, de Giovanni Papini. Começa a traduzir para a Editora Globo obras de diversos escritores estrangeiros: Fred Marsyat, Charles Morgan, Rosamond Lehman, Lin Yutang, Proust, Voltaire, Virginia Woolf, Papini, Maupassant, dentre outros. O poeta deu uma imensa colaboração para que obras como o denso Em Busca do Tempo Perdido, do francês Marcel Proust, fossem lidas pelos brasileiros que não dominavam a língua francesa.Retorna à Livraria do Globo, onde trabalha sob a direção de Érico Veríssimo, em 1936.Em 1939, Monteiro Lobato lê doze quartetos de Quintana na revista lbirapuitan, de Alegrete, e escreve-lhe encomendando um livro. Com o título Espelho Mágico o livro vem a ser publicado em 1951, pela Editora Globo.A primeira edição de seu livro A Rua dos Cataventos, é lançada em 1940 pela Editora Globo. Obtém ótima repercussão e seus sonetos passam a figurar em livros escolares e antologias.Em 1943, começa a publicar o Do Caderno H, espaço diário na Revista Província de São Pedro.Canções, seu segundo livro de poemas, é lançado em 1946 pela Editora Globo. O livro traz ilustrações de Noêmia.Lança, em 1948, Sapato Florido, poesia e prosa, também editado pela Globo. Nesse mesmo ano é publicado O Batalhão de Letras, pela mesma editora. Seu quinto livro, O Aprendiz de Feiticeiro, versos, de 1950, é uma modesta plaquete que, no entanto, obtém grande repercussão nos meios literários. Foi publicado pela Editora Fronteira, de Porto Alegre.Em 1951 é publicado, pela Editora Globo, o livro Espelho Mágico, uma coleção de quartetos, que trazia na orelha comentários de Monteiro Lobato.Com seu ingresso no Correio do Povo, em 1953, reinicia a publicação de sua coluna diária Do Caderno H (até 1967). Publica, também, Inéditos e Esparsos, pela Editora Cadernos de Extremo Sul - Alegrete (RS).Em 1962, sob o título Poesias, reúne em um só volume seus livros A Rua dos Cataventos, Canções, Sapato Florido, espelho Mágico e O Aprendiz de Feiticeiro, tendo a primeira edição, pela Globo, sido patrocinada pela Secretaria de Educação e Cultura do Rio Grande do Sul.Com 60 poemas inéditos, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, é publicada sua Antologia Poética, em 1966, pela Editora do Autor - Rio de Janeiro. Lançada para comemorar seus 60 anos, em 25 de agosto o poeta é saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o seguinte poema, de sua autoria, em homenagem a Quintana:
Meu Quintana, os teus cantaresNão são, Quintana, cantares:São, Quintana, quintanares.Quinta-essência de cantares...Insólitos, singulares...Cantares? Não! Quintanares!Quer livres, quer regulares,Abrem sempre os teus cantaresComo flor de quintanares.São cantigas sem esgares.Onde as lágrimas são maresDe amor, os teus quintanares.
São feitos esses cantaresDe um tudo-nada: ao falares,Luzem estrelas luares.São para dizer em baresComo em mansões secularesQuintana, os teus quintanares.Sim, em bares, onde os paresSe beijam sem que reparesQue são casais exemplares.E quer no pudor dos lares.Quer no horror dos lupanares.Cheiram sempre os teus cantares

Ao ar dos melhores ares,Pois são simples, invulgares.Quintana, os teus quintanares.Por isso peço não pares,Quintana, nos teus cantares...Perdão! digo quintanares.
A Antologia Poética recebe em dezembro daquele ano o Prêmio Fernando Chinaglia, por ter sido considerado o melhor livro do ano. Recebe inúmeras homenagens pelos seus 60 anos, inclusive crônica de autoria de Paulo Mendes Campos publicada na revista Manchete no dia 30 de julho.Preso à sua querida Porto Alegre, mesmo assim Quintana fez excelentes amigos entre os grandes intelectuais da época. Seus trabalhos eram elogiados por Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Morais, Cecília Meireles e João Cabral de Melo Neto, além de Manuel Bandeira. O fato de não ter ocupado uma vaga na Academia Brasileira de Letras só fez aguçar seu conhecido humor e sarcasmo. Perdida a terceira indicação para aquele sodalício, compôs o conhecido
Poeminho do Contra
Todos esses que aí estãoAtravancando meu caminho,Eles passarão...Eu passarinho! (Prosa e Verso, 1978)
A Câmara de Vereadores da capital do Rio Grande do Sul — Porto Alegre — concede-lhe o título de Cidadão Honorário, em 1967. Passa a publicar Do Caderno H no Caderno de Sábado do Correio do Povo (até 1980).Em 1968, Quintana é homenageado pela Prefeitura de Alegrete com placa de bronze na praça principal da cidade, onde estão palavras do poeta: "Um engano em bronze, um engano eterno". Falece seu irmão Milton, o mais velho.1973. Nesse ano o poeta e prosador lançou, pela Editora Globo — Coleção Sagitário — o livro Do Caderno H. Nele estão seus pensamentos sobre poesia e literatura, escritos desde os anos 40, selecionados pelo autor.Em 1975 publica o poema infanto-juvenil Pé de Pilão, co-edição do Instituto Estadual do Livro com a Editora Garatuja, com introdução de Érico Veríssimo. Obtém extraordinária acolhida pelas crianças.Quintanares é impresso em 1976, em edição especial, para ser distribuído aos clientes da empresa de publicidade e propaganda MPM. Por ocasião de seus 70 anos, o poeta é alvo de excepcionais homenagens. O Governo do Estado concede-lhe a medalha do Negrinho do Pastoreio — o mais alto galardão estadual. É lançado o seu livro de poemas Apontamentos de História Sobrenatural, pelo Instituto Estadual do Livro e Editora Globo.A Vaca e o Hipogrifo, segunda seleção de crônicas, é publicado em 1977 pela Editora Garatuja. O autor recebe o Prêmio Pen Club de Poesia Brasileira, pelo seu livro Apontamentos de História Sobrenatural.Em 1978 falece, aos 83 anos, sua irmã D. Marieta Quintana Leães. Realiza-se o lançamento de Prosa & Verso, antologia para didática, pela Editora Globo. Publica Chew me up slowly, tradução Do Caderno H por Maria da Glória Bordini e Diane Grosklaus para a Editora Globo e Riocell (indústria de papel).Na Volta da Esquina, coletânea de crônicas que constitui o quarto volume da Coleção RBS, é lançado em 1979, Editora Globo. Objetos Perdidos y Otros Poemas é publicado em Buenos Aires, tradução de Estela dos Santos e organização de Santiago Kovadloff.Seu novo livro de poemas é publicado pela L&PM Editores - Porto Alegre, em 1980: Esconderijos do Tempo. Recebe, no dia 17 de julho, o Prêmio Machado de Assis conferido pela Academia Brasileira de Letras pelo conjunto de sua obra. Participa, com Cecília Meireles, Henrique Lisboa e Vinicius de Moraes, do sexto volume da coleção didática Para Gostar de Ler, Editora Ática.Em 1981, participa da Jornada de Literatura Sul Rio-Grandense, uma iniciativa da Universidade de Passo Fundo e Delegacia da Educação do Rio Grande do Sul. Recebe de quase 200 crianças botões de rosa e cravos, em homenagem que lhe é prestada, juntamente com José Guimarães e Deonísio da Silva, pela Câmara de Indústria, Comércio, Agropecuária e Serviços daquela cidade. No Caderno Letras & Livros do Correio do Povo, reinicia a publicação Do Caderno H. Nova Antologia Poética é publicada pela Editora Codecri - Rio de Janeiro.O autor recebe o título de Doutor Honoris Causa, concedido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no dia 29 de outubro de 1982.É publicado, em 1983, o IV volume da coleção Os Melhores Poemas, que homenageia Mario Quintana, uma seleção de Fausto Cunha para a Global Editora - São Paulo. Na III Festa Nacional do disco, em Canela (RS), é lançado um álbum duplo: Antologia Poética de Mario Quintana, pela gravadora Polygram. Publicação de Lili Inventa o Mundo, Editora Mercado Aberto - Porto Alegre, seleção de Mery Weiss de textos publicado em Letras & Livros e outros livros do autor. Por aprovação unânime da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, o prédio do antigo Hotel Magestic (onde o autor viveu por muitos e muitos anos), tombado como patrimônio histórico do Estado em 1982, passa a denominar-se Casa de Cultura Mário Quintana.Em 1984 ocorrem os lançamentos de Nariz de Vidro, seleção de textos de Mery Weiss, Editora Moderna - São Paulo, e O Sapo Amarelo, Editora Mercado Aberto - Porto Alegre.O álbum Quintana dos 8 aos 80 é publicado em 1985, fazendo parte do Relatório da Diretoria da empresa SAMRIG, com texto analítico e pesquisa de Tânia Franco Carvalhal, fotos de Liane Neves e ilustrações de Liana Timm.Ao completar 80 anos, em 1986, é publicada a coletânea 80 Anos de Poesia, organizada por Tânia Carvalhal, Editora Globo. Recebe o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Vale dos Sinos (UNISINOS) e pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Lança Baú de Espantos, pela Editora Globo, uma reunião de 99 poemas inéditos.Em 1987, são publicados Da Preguiça como Método de Trabalho, Editora Globo, uma coletânea de crônicas publicadas em Do Caderno H, e Preparativos de Viagem, também pela Globo, reflexões do poeta sobre o mundo.Porta Giratória, pela Editora Globo - Rio de Janeiro, é lançada em 1988, uma reunião de crônicas sobre o cotidiano, o tempo, a infância e a morte.Em 1989 ocorre o lançamento de A Cor do Invisível pela Editora Globo - Rio de Janeiro. Recebe o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Campinas (UNICAMP) e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É eleito o Príncipe dos Poetas Brasileiros, entre escritores de todo o Brasil.Velório sem Defunto, poemas inéditos, é lançado pela Mercado Aberto em 1990.Em 1992, a editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) reedita, em comemoração aos 50 anos de sua primeira publicação, A Rua dos Cataventos.Poemas inéditos são publicados no primeiro número da Revista Poesia Sempre, da Fundação Biblioteca Nacional/Departamento Nacional do Livro, em 1993. Integra a antologia bilíngüe Marco Sul/Sur - Poesia, publicada Editora Tchê!, que reúne a poesia de brasileiros, uruguaios e argentinos. Seu texto Lili Inventa o Mundo montado para o teatro infantil, por Dilmar Messias. Treze de seus poemas são musicados pelo maestro Gil de Rocca Sales, para o recital de canto Coral Quintanares - apresentado pela Madrigal de Porto Alegre no dia 30 de julho (seu aniversário) na Casa de Cultura Mario Quintana.Alguns de seus textos são publicados na revista literária Liberté - editada em Montreal, Quebec, Canadá - que dedicou seu 211o número à literatura brasileira (junto com Assis Brasil e Moacyr Scliar), em 1994. Publicação de Sapato Furado, pela editora FTD - antologia de poemas e prosas poéticas, infanto - juvenil. Publicação pelo IEL, de Cantando o Imaginário do Poeta, espetáculo musical apresentado no Teatro Bruno Kiefer pelo Coral da Casa de Cultura Mário Quintana, constituído de poemas musicados pelo maestro Adroaldo Cauduro, regente do mesmo Coral.Falece, em Porto Alegre, no dia 5 de maio de 1994, próximo de seus 87 anos, o poeta e escritor Mario Quintana.Escreveu Quintana: "Amigos não consultem os relógios quando um dia me for de vossas vidas... Porque o tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida - a verdadeira - em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira".E, brincando com a morte: "A morte é a libertação total: a morte é quando a gente pode, afinal, estar deitado de sapatos".
Bibliografia:
- Em português:
- A Rua dos Cata-ventos (1940)- Canções (1946)- Sapato Florido (1948)- O Batalhão de Letras (1948)- O Aprendiz de Feiticeiro (1950)- Espelho Mágico (1951)- Inéditos e Esparsos (1953)- Poesias (1962)- Antologia Poética (1966)- Pé de Pilão (1968) - literatura infanto-juvenil- Caderno H (1973)- Apontamentos de História Sobrenatural (1976)- Quintanares (1976) - edição especial para a MPM Propaganda.- A Vaca e o Hipogrifo (1977)- Prosa e Verso (1978)- Na Volta da Esquina (1979)- Esconderijos do Tempo (1980)- Nova Antologia Poética (1981)- Mario Quintana (1982)- Lili Inventa o Mundo (1983)- Os melhores poemas de Mario Quintana (1983)- Nariz de Vidro (1984)- O Sapato Amarelo (1984) - literatura infanto-juvenil- Primavera cruza o rio (1985)- Oitenta anos de poesia (1986)- Baú de espantos ((1986)- Da Preguiça como Método de Trabalho (1987)- Preparativos de Viagem (1987)- Porta Giratória (1988)- A Cor do Invisível (1989)- Antologia poética de Mario Quintana (1989)- Velório sem Defunto (1990)- A Rua dos Cata-ventos (1992) - reedição para os 50 anos da 1a. publicação.- Sapato Furado (1994) - Mario Quintana - Poesia completa (2005)- Quintana de bolso (2006)
No exterior:- Em espanhol:- Objetos Perdidos y Otros Poemas (1979) - Buenos Aires - Argentina.- Mario Quintana. Poemas (1984) - Lima, Peru.Participação em Antologias:No Brasil:
- Obras-primas da lírica brasileira (1943)- Coletânea de poetas sul-rio-grandenses. 1834-1951 - (1952)- Antologia da poesia brasileira moderna. 1922-1947 - (1953)- Poesia nossa (1954)- Antologia poética para a infância e a juventude (1961)- Antologia da moderna poesia brasileira (1967)- Antologia dos poetas brasileiros (1967)- Poesia moderna (1967)- Porto Alegre ontem e hoje (1971)- Dicionário antológico das literaturas portuguesa e brasileira (1971)- Antologia da estância da poesia crioula (1972)- Trovadores do Rio Grande do Sul (1972)- Assim escrevem os gaúchos (1976)- Antologia da literatura rio-grandense contemporânea - Poesia e crônica (1979)- Histórias de vinho (1980)- Para gostar de ler: Poesias (1980)- Te quero verde. Poesia e consciência ecológica (1982)No Exterior:- La poésie brésilienne, 1930-1940 - Rio de Janeiro (para circulação no exterior) (1941)- Brazilian literature. An outline. - New York (1945)- Poesía brasileña contemporánea, 1920-1946 - Montevideo (1947)- Antologia de la poesía brasileña - Madrid (1952)- La poésie brésilliene contemporaine - Paris (1954)- Un secolo di poesia brasiliana - Siena (1954)- Antología de la poesía brasileña - Buenos Aires (1959)- Antología de la poesía brasileña. Desde el Romanticismo a la Generación de Cuarenta y Cinco - Barcelona (1973)- Chew me up slowly - Porto Alegre (para circulação no exterior) (1978)- Las voces solidarias - Buenos Aires (1978)Traduções:PAPINI, Giovanni. Palavras e sangue. Porto Alegre: Globo, 1934.MARSYAT, Fred. O navio fantasma. Porto Alegre: Globo, 1937.VARALDO, Alessandro. Gata persa. Porto Alegre: Globo, 1938.LUDWIG, Emil. Memórias de um caçador de homens. Porto Alegre: Globo, 1939.CONRAD, Joseph. Lord Jim. Porto Alegre: Globo, 1939.STACPOOLE, H. de Vere. A laguna azul. Porto Alegre: Globo, 1940.GRAVE, R. Eu, Claudius Imperator. Porto Alegre: Globo, 1940.MORGAN, Charles. Sparkenbroke. Porto Alegre: Globo, 1941.YUTANG, Lin. A importância de viver. Porto Alegre: Globo, 1941.BRAUN, Vicki. Hotel Shangai. Porto Alegre: Globo, 1942.FULOP-MILLER, René. Os grandes sonhos da humanidade. Porto Alegre: Globo, 1942 (de parceria com R. Ledoux).MAUPASSANT, Guy de. Contos. Porto Alegre: Globo, 1943.LAMB, Charles & LAMB, Mary Ann. Contos de Shakespeare. Porto Alegre: Globo, 1943. MORGAN, Charles. A fonte. Porto Alegre: Globo, 1944. MAUROIS, André. Os silêncios do Coronel Branble. Porto Alegre: Globo, 1944.LEHMANN, Rosamond. Poeira. Porto Alegre: Globo, 1945.JAMES, Francis. O albergue das dores. Porto Alegre: Globo, 1945.LAFAYETTE, Condessa de. A princesa de Cléves. Porto Alegre: Globo, 1945.BEAUMARCHAIS. O barbeiro de Sevilha ou a precaução inútil. Porto Alegre: Globo, 1946.WOOLF, Virginia. Mrs. Dalloway. Porto Alegre: Globo, 1946.PROUST, Marcel. No caminho de Swann. Porto Alegre: Globo, 1948.BROWN, Frederiek. Tio prodigioso. Porto Alegre: Globo, 1951.HUXLEY, Aldous. Duas ou três graças. Porto Alegre: Globo, 1951.MAUGHAM, Somerset. Confissões. Porto Alegre: Globo, 1951.PROUST, Marcel. À sombra das raparigas em flor. Porto Alegre: Globo, 1951.VOLTAIRE. Contos e novelas. Porto Alegre: Globo, 1951.BALZAC, Honoré de. Os sofrimentos do inventor. Porto Alegre: Globo, 1951.MAUGHAM, Somerset. Biombo chinês. Porto Alegre: Globo, 1952.THOMAS, Henry & ARNOLD, Dana. Vidas de homens notáveis. Porto Alegre: Globo, 1952.GRENNE, Graham. O poder e a glória. Porto Alegre: Globo, 1953.PROUST, Marcel. O caminho de Guermantes. Porto Alegre: Globo, 1953.PROUST, Marcel. Sodoma e Gomorra. Porto Alegre:Globo, 1954.BALZAC, Honoré de. Uma paixão no deserto. Porto Alegre: Globo, 1954.MÉRIMÉE, Prospero Novelas completas. Porto Alegre:Globo, 1954.MAUGHAM, Somerset. Cavalheiro de salão. Porto Alegre: Globo, 1954.BUCK, Pearl S. Debaixo do céu. Porto Alegre: Globo, 1955.BALZAC, Honoré de. Os proscritos. Porto Alegre: Globo, 1955.BALZAC, Honoré de. Seráfita. Porto Alegre: Globo, 1955.
Discos:
- Antologia Poética de Mario Quintana - Gravadora Polygram (1983)
Música:
- Recital Canto Coral Quintanares (1993) - treze poemas musicados pelo maestro Gil de Rocca Sales.- Cantando o Imaginário do Poeta (1994) - Coral Casa de Mario Quintana - poemas musicados pelo maestro Adroaldo Cauduro.
Teatro:
- Lili Inventa o Mundo (1993) - montagem de Dilmar Messias.
Sobre o autor:
- Quintana dos 8 aos 80 (1985)
Dados obtidos em livros do e sobre o autor e páginas na Internet, em especial a da Casa de Cultura Mario Quintana / Suzana Kanter.
POEMINHA DO CONTRATodos estes que aí estãoAtravancando o meu caminho,Eles passarão.Eu passarinho
!Mário Quintana